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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A certeza das aflições e a certeza de Cristo.

As Aflições e o Mundo
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. João 16:33.

Jesus, num momento em que se revela aos seus discípulos de uma forma que surpreende ate mesmo aqueles que o acompanhavam desde o inicio, mostra aos seus que momentos decisivos eram chegados. Ele estaria próximo a ir para o Pai, momentos de aflições, perseguições e dores estavam batendo a porta. Quando lemos João 16, vemos Jesus se revelar intimamente aos seus, ele abre o coração falando de coisas que ainda não tinha falado, de uma forma nova, como disseram eles: Sem parábolas. Sem segredos, como se fala aos melhores amigos. Não com a finalidade de causar tristeza, mas de aproximar os corações, com o objetivo de que essas revelações trouxessem animo para as horas difíceis que estaria por vim: “...Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.”- disseram os discípulos - Jesus fala que essas revelações novas foram feitas na hora certa, para que seus corações fossem fortalecidos, sabendo que não o tinha seguido em vão, sabendo que estavam verdadeiramente seguindo o filho de Deus, o Filho do Homem, o Messias que havia de vir.
O texto de João 16:33, nos trás alerta, conforto e fortalecimento pra enfrentar as lutas do dia a dia e principalmente perseguições por causa do evangelho. O texto revela que essas aflições, eram na verdade as perseguições que sofreriam os servos de Deus, na pregação das boas novas, não se referem diretamente aos conflitos diários, mas precisamente as que sofreremos por sermos cristãos, pela palavra da pregação, por um viver piedoso na presença de Deus, pelo sofrimento gerado no coração daqueles que servem a Deus diante das injustiças do mundo. “No mundo tereis aflições...” quer dizer que o mundo não será um amigo, um local onde poderemos construir nossos castelos e esperar a hora pra festa, que dizer que não ergueremos nossas muralhas sem esperar os torpedos que tentarão constantemente derrubá-las, o mundo será conflituoso sim, mas somente para aqueles que tiverem o coração de Cristo, a mente de Cristo, que pensar como ele, que conseguir ver o mundo como ele o viu, que se permitir uma conversão sincera, simples, definitiva. Mas para esses eles diz: “... mas tende bom ânimo, eu venci o mundo...” em outras palavras, é como se ele dissesse: creiam em mim. Ele é a referencia, como diz em Hebreus: “olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé...”. Somente com os olhos voltados pra Ele, contemplando as promessas, olhando firmemente pra cruz, teremos forças pra suportar as dores de viver o evangelho de Cristo em um mundo que se declara nosso inimigo: Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou, (João 17:14). Diante disso, podemos, alem das lições já mencionadas, tirar algumas para nossa inteira meditação.

O MUNDO É NOSSA ARENA EXISTENCIAL DE CONFLITO: Ser Cristão, anunciar ser de Cristo, servo e seguidor do Salvador do mundo, é entrar em uma batalha. Batalha com os poderes espirituais, com os poderes físicos, com a família, com os antigos amigos, com pessoas no trabalho. Somos constantemente mencionados, cobrados, instigados, testados, acusados simplesmente pelo fato de nos declararmos “crentes”, cristãos, filhos de Deus. Pois é ai nesse ambiente, e quando falo “ambiente”, menciono certamente todo o nosso contexto espacial e social, que travamos todos os dias a luta pra ser o que somos, e jamais envergonhar a Cristo. Aqueles que aceitaram a Cristo como salvador, devem entender que com o pacote de bênçãos, vêm também as obrigações e as consequências do ato. Conhecemos historias de pessoas que foram expulsas da família, perseguidos por irmãos, abandonados por esposa ou esposo, demitidos do trabalho, perderam amigos, namoradas e noivos, foram esquecidos, desprezados, maltratados, perseguidos, por amarem a Cristo, por abandonarem o mundo e se declaram em conflito com ele. Existem muitas teologias e seguimentos religiosos que dizem que é possível conviver pacificamente com todas as religiões, concordo, que é possível porque quem serve a Jesus não serve a violência e nem a discriminação, mas não é possível ficar calado e deixar de anunciar a Cristo por respeito a qualquer outro seguimento religioso. Ai por não podermos nos calar, o mundo jamais irá nos receber de braços abertos.
PARA O CRISTÃO, AFLIÇÕES É UMA CERTEZA COM A QUAL PRECISAMOS APRENDER A CONVIVER. Não quer dizer que seremos felizes nesse mundo, que aqui encontraremos a felicidade plena, apesar de já estarmos desfrutando aqui da vida eterna, da graça do Senhor nosso Deus, mas podemos aprender a conviver com todas as perseguições se entendermos que essa é uma verdade expressa por Cristo, como se ele dissesse que é impossível fugir dessa sina. Quando começamos a viver piedosamente, decidimos de uma vez por todos viver plenamente em Cristo, todos que não estão na mesma visão são incomodados, isso não deve nos incomodar, entristecer, mas deve nos levar a entender que o mundo não aceita, essa certeza deve estar em nosso coração. Alem dos conflitos que vivemos pelo fato de vivermos e anunciarmos a Cristo, temos as aflições do dia a dia, as lutas interiores, espirituais, emocionais, os conflitos com a família, os sonhos não realizados, os planos não levados adiante, os que foram frustrados, o que fizemos e o que não deveríamos ter feito. Tudo isso de certa forma gera essa certeza de que não estamos livres, por sermos de Cristo, de sofrer como todas as pessoas sofrem, porem temos a certeza de entender que esse conflito tem sentido, objetivo, tem um porque, e através dessa certeza somos dirigidos por aquele que conhece todas as coisas e perscruta os corações. “No mundo tereis aflições...” Ele não disse: acho que tereis aflições; depende de como viverem tereis aflições; pode ser que de vez em quando as tereis; ou, se não me seguirem terei aflições. Ele disse: Tereis aflições. Mas a Fé Nele nos anima, nos salva de nós mesmos, nos revela a cada dia a Vontade do Pai pra cada um de nós, facilita passar pela dor, pelo sofrimento da perda, temos e precisamos nos animar, percebendo em Cristo a cada amanhecer que ele também acordou com nós e se viu diante de uma grande tarefa: árdua, difícil e que traria certos sofrimentos. E mesmo, continuou.
NÃO PRECISAMOS VENCER O MUNDO. Sempre percebo em muita gente que quando vai pedir oração ou testemunhar de uma luta pela qual esta passando, conta como se o seu problema fosse do tamanho do mundo e ninguém tivesse percebendo ou ninguém mais passasse por isso. Pessoas que lutam como se lutasse contra todo o cosmo, como se brigasse com todos os poderes celestiais e mundanos. Jesus não nos chamou pra vencer o mundo, ele não disse em nenhum momento que para seguí-lo deveríamos vencer o mundo e nem o mundo todo. Eu não posso vencer o mundo, é coisa demais pra mim, não posso vencer todos os conflitos que se interpõem entre mim e a fé em Cristo, não posso vencer todos os poderes que infinitamente desde que Deus se revelou, tem lutados contra a fé em Deus e dou graças a Cristo que ele não me pediu isso. Ele só me pediu pra ter ânimo, na certeza de que ele venceu o mundo. Disse Jesus: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Não precisamos, não podemos e nem iremos resolver todos os problemas de nossas vidas, nem todos os problemas profissionais, nem todos os problemas da nossa família nem todos os problemas da nossa igreja, isso não vai acontecer, porque nós não podemos fazer isso. Jesus fala do mundo cosmos, a palavra que se refere ao conjunto de tudo que há nesse universo. Mas mesmo que eu a use pra expressar somente o meu microcosmo, ainda assim verei que é coisa demais. Ele venceu o mundo, o mundo das coisas, o mundos dos valores do mal, dos valores baseados na maldade e no pecado humanos, o mundo espiritual e físico, venceu a força do valente, a astucia do astuto a sabedoria do sábio, ele venceu a história, passado, presente e futuro, ele venceu todas as coisas e as coisas todas; então Jesus me pede que me anime nele, confie nele, me entregue a ele, receba sobre mim o jugo suave dele, que me entregue confiantemente nele e com Ele eu seja também vencedor. Todos o que tentarem vencer o mundo, ou o seu mundo, sem a fé e confiança incondicional em Cristo, vai perder, vai perder, não vai conseguir, não há como. Só NELE.
SÓ É POSSIVEL SUPORTAR, A PARTIR DA CERTEZA DE QUE JESUS É O FILHO DE DEUS. Sem a certeza de que ele é quem diz ser, sem a convicção de que ele é mais que um homem, que Jesus é mais que um nome,  é mais que um acidente na história humana, é mais que uma simples citação da vida de um Galileu que viveu ha dois mil anos atrás, sem a certeza que Jesus é mais que fruto de mentes fantasiosas de um grande engano universal, não é possível suportar. Ele, JESUS, é Deus, sabemos que ele, como disseram os discípulos, é verdadeiramente filho de Deus, o Filho do Homem, o Verbo Vivo, a Palavra de Deus para o conflito humano, a resposta de Deus para todo o sofrimento, a salvação eterna. Só é possível suportar esse mundo, segurando na mão daquele que é mais forte que o valente, mais sábio que os sábios, mais astuto que os astutos, que sabe o que se passou ontem que se passa hoje e enternamente. Jesus é o Senhor, Para Gloria de Deus Pai.

No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16.33


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

"FAÇAMOS DEUS A NOSSA IMAGEM, CONFORME A NOSSA SEMELHANÇA..." (livro da loucura humana, Cap. 1.1)


"...E DISSE O HOMEM: FAÇAMOS DEUS A NOSSA IMAGEM, CONFORME A NOSSA SEMELHANÇA...".

Não existe referência para este verso, porquê não é bíblico, como deve ser notório no primeiro momento, mas se dermos uma lida, talvez até mesmo na primeira lida, notaremos com toda certeza que faz uma grande referência a Gênesis 1.28, quando Deus assina a sua obra, encerrando a com a criação do homem, tendo a si mesmo como modelo, moral, ético, espiritual. Criando o homem com capacidade pra pensar, administrar, criar a partir do existente. E a partir desse momento inicia-se a saga humana na terra, com sua relação conflituosa e sempre conflituosa com Deus. O Criador sempre vindo ao encontro da criatura na qualidade de redentor, com o fim de restaurar a harmonia quebrada pós queda.
Tudo que lemos sobre a história humana e posteriormente na história do povo hebreu, citados na Bíblia, é Deus se revelando, e com isso também, a sua vontade, ao ser humano, mostrando por obras, eventos, milagres, manifestações da sua pessoa (teofanias), e por fim pessoalmente em Cristo Jesus (Hb. 1.1-2), o desejo de Deus em resgatar o homem, da sua condição de queda pra um livre e aberto relacionamento com Ele, onde o ser humano poderia, por meio de Jesus, voltar-se pra Deus e conhece-lo como por ele é conhecido. Porém, mesmo depois de mais de mais de dois mil anos da revelação da Palavra de Deus, o Verbo Vivo que é Cristo, vivemos no eterno conflito existencial humano, sempre se projetando para um futuro inatingível, procurando respostas num passado inexistente e sem conseguir olhar pra porta do paraíso e se lembrar de onde saiu; nessa busca desvairada, alguns desejaram ser deuses, outros morreram pensando serem. O que é mais grave, é que onde a humanidade poderia procurar as respostas é exatamente o lugar que a cada dia as duvidas parecem percorrer distancias maiores nos corações, deixando der ser um lugar de inclusão e passando a ser um local de exclusão, ao invés de abrir as portas para os desvalidos, ignorantes da sua condição tem tomando mão de um sistema cruel, escravagista, traiçoeiro, interesseiro, singular, dominante, rebelde a vontade de Deus e fiel aos interesses de homens, para oprimir mais ainda, com a mentira em detrimento da verdade. A igreja, baluarte da verdade, tem perdido a cada dia mais o sentido do que é a verdade, e o sentido da sua existência aqui na terra: ANUNCIAR AS BOAS NOVAS, FAZER DISCÍPULOS DE CRISTO EM TODOS OS LUGARES POSSÍVEIS E LEVAR TODO HOMEM AO PLENO CONHECIMENTO DO SENHOR. Poderíamos, como igreja, estar cumprindo fielmente a Palavra, vivendo plenamente seu chamado, mais ao contrário disso, estamos disputando espaço: vestindo camisas diferentes pra nos separarmos deles, os outros; nos separando por nomes; pelo que cremos (como se não crêssemos todos na mesma verdade); nos evidenciando por nossas diferenças e nos afastando a cada dia daquele que nos faz comuns. Essa observação me leva a certas indagações: Como dizer ao mundo que Deus é amor, se vivemos em eterna disputa? como anunciar a salvação se não estamos dispostos ao menor sacrifício uns pelos outros? como anunciar que Cristo é o Senhor e dono da igreja se a cada dia o que vemos são homens se intitulando donos de suas igrejas? Então, a mensagem da verdade, a cada dia tem se tornado a mensagem da mentira, porque infelizmente a verdade vai parecer mentira na boca de mentirosos, não ha como anunciarmos um Deus que não vivemos, um evangelho que não transforma, uma igreja que não acolhe, não há como o mundo ver Deus, se a igreja não estiver disposta a se sacrificar pra mostrá-lo através de suas ações. Mas por que isso tem acontecido? Porque deixamos de anunciar um evangelho que transforma e passamos a anunciar um evangelho transformado; deixamos de anunciar a salvação por meio de Cristo, e passamos a anunciar um Cristo adequado ao espírito moderno; deixamos de anunciar o Deus que se revelou por meio de sua palavra escrita e do Verbo encarnado e passamos a anunciar um deus além da palavra, adequado, maquiado, fantasiado. Fizemos um deus a nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Então, esse deus, desceu do céu e se encarnou em homens e passou a imitar seus pecados, falivelmente passou a profetizar, inocentemente passou a ser enganado, um deus que toma o partido de todos os lados, que não se decide sobre o que quer, ganancioso, acumulador de bens, preocupado demais com esse mundo, como se as coisas aqui não fossem breve, sem misericórdia com os menos favoráveis, com amor condicionado, um deus dos homens: O deus que elege e que não elege, soberano e não soberano, o deus falível, como falível são todos os nossos planos.
Como o homem jamais pode ser como Deus, apenas conheceu o bem e o mal, mas não pode ser como o seu Senhor, nem mesmo os que viveram bem  antes de nós, que se autoproclamaram deuses, então hoje vivemos o triste fato da igreja inconformada com um deus inadequado a esta sociedade, resolveu fazer um deus pra ela. E enquanto a igreja não retornar aos fundamentos da fé, redescobrindo O CRISTO EM NÓS e assim ficarmos livres de pretensões divinizadas de teologias inferidas, idolatrização de homens, volatização da verdade, recriação de divindades e aceitar Deus como ele é e deixar a triste e frustrada tentativa de criar o deus como ele deveria ser, ainda continuaremos procurando Deus onde ele não está e se distanciando de onde ele sempre esteve.





sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

DEUS TEM CUIDADO DE NÓS.

O cuidado de Cristo com nossas vidas em todos os sentidos.
Texto Lucas 7:11-17
E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar.
E entregou-o à sua mãe.
E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.

E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha”.

Eram duas multidões naquele momento extremamente diferentes, enquanto uma era movida a tristeza, a outra era movida a esperança, os que saiam com o cortejo fúnebre, levavam a morte, os que iam entrando na cidade levavam a vida com Cristo Jesus; uma era movida a choro a outra a alegria, uma saia da cidade e deixava pra trás um rastro de impossibilidades a multidão que entrava com Jesus levava aquele que operava coisas impossíveis e deixava atrás de si o rastro de esperança as Boas Novas.
Quando essas duas multidões se encontram o que vemos são mudanças sendo operada, Jesus nunca em nenhum momento deixou de interferir de forma positiva na vida daqueles que se relacionaram com ele de alguma forma, como também aqueles que se encontraram com ele foram marcados pelo Senhor.
            Logo após ter curado o servo do centurião Jesus, no outro dia, se dirige a cidade de Naim (bela. Graciosa) e encontra uma multidão em um cortejo fúnebre, o filho de uma viúva estava prestes a ser enterrado, naqueles tempos viúvas era mulheres discriminadas pela sociedade, eram tidas como inúteis, não conseguiam um novo parceiro e geralmente terminavam seus dias mendigando, mas essa mulher um ou dois dias antes, ainda tinha um filho que provavelmente a ajudava, era o seu sustento e seria ate a sua morte, mas mesmo isso estava deixando ela no momento e agora ela ficaria totalmente desamparada, sem auxilo, sem perspectivas e sem esperança alguma numa sociedade que a iria excluir paulatinamente.
            É nesse contexto social e no momento que Jesus tem um encontro com esta mulher e com a multidão que acompanhava a sua dor, o texto diz que ao entrar nas portas da cidade as multidões se encontram e Jesus vendo o que havia ocorrido se compadece – PASSA A COMPARTILHAR DA DOR DAQUELA MULHER – toca o esquife de vidro, e ordena que o jovem ali morte levante se e o entrega a sua mãe, agora são duas multidões assustadas, maravilhas, tomados de temor e louvor ao Deus que visitou o seu povo.

  
I - A nossa vida faz parte da agenda Divina.

Não estamos sozinhos nesse universo, Deus não nos criou e depois nos abandonou nessa imensidão ele tem propósitos.
Não estamos abandonados em uma esquina da existência aguardando um amigo que não irá chegar.
Não estamos a espera infinita por um salvador que não vem.
Jesus tem marcado um encontro conosco, fazemos parte da sua agenda todos os dias, ele proporciona os meios e caminhos para que estes encontros aconteçam.
a cada dia dessa vida, em cada acontecimento, em cada momento de luta ou alegria, sinto o Espirito Santo ao meu lado e essa é a promessa de Cristo.

 II – Jesus se identifica com a nossa dor.

A compaixão de Cristo o leva a contrariar as leis naturais, pra devolver a vida não somente aquele jovem, mas também aquela mãe que sofria no momento.
ele teve compaixão daquela viuva, ele sentimentalmente falou: Sei como esta se sentindo. ter compaixão era uma das virtudes de Cristo, ele se identificando continuamente conosco.                                                       
Jesus compreende a situação das pessoas e não fica indiferente diante do sofrimento humano.
Não é uma compaixão que o permite ficar indiferente, inerte, sem tomar uma atitude, mas mesmo sem um pedido, sem fé, sem um apelo, sem lágrimas por parte da viúva, Ele age e devolve aquela senhora sua alegria, corta a fonte de sua dor, reata o fio que havia se rompido. 

III – Ele interfere em nossa história e muda o nosso destino.

A mulher não orou pedindo a cura do filho
Ela ao ver Jesus não saiu ao seu encontro pedindo que ele o devolvesse.
Jesus não pede permissão pra mudar o destino daquela mulher.
Jesus simplesmente age cumprindo seu proposito, na vida da mulher, do filho e da multidão que a seguia. 
As pessoas costumam dizer que Deus nada faz sem pedir nossa permissão, engano nosso, ele tem agido de todas as formas, para nos dar um futuro e um destino melhor.
agora o destino daquela mulher havia sido mudado, de desprezo, pra desejada, de repudio pra aceitação, de escarnio pra honra, de sofrimento pra alegria. 
Dou Graças a Deus, porque ele muitos vezes interferiu em minha vida, pra me tirar dos meus próprios caminhos.

a ressurreição do filho da viúva da Cidade de Naim, nos traz uma lição viva e poderosa do amor e do cuidado que Deus tem para com seus filhos, Ele tem visitado o seu povo.