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sábado, 19 de abril de 2014

Tema: Lançando sementes para o futuro.

Gênesis. 15.1-6



A bíblia é o livro das alianças e das promessas, quando lemos o texto bíblico nos deparamos com personagens que suportaram sofrimentos, perseguições e lutaram para manterem a sua fé. A galeria da fé em Hebreus 11, nos da a ideia exata do que é viver por meio da fé e esperar em Deus sem esmorecer.
Na vida cristã, a exemplo do que encontramos na palavra de Deus somos também motivados a continuar pela fé em Deus e firmados nas suas promessas: promessas de um mundo futuro, glorioso, onde a presença dEle será real e presente; promessas das bênçãos presentes no guardar-nos do mal, das mãos do inimigo de nossas almas, na sua presença conosco em todo tempo. São essas afirmações na palavra de Deus que tem firmado a igreja durante séculos a fio, que levou muitos cristãos a morrerem confiando plenamente no Senhor. Mas cada um de nós, possuímos promessas pessoais, na nossa relação com o Deus que é nosso Pai;, ele tem dado a seus filhos propósitos diferentes. Firmados nessas certezas, a de que Deus sempre tem o melhor pra nós: oramos, nos dedicamos, pretendemos, somos motivados a continuar, participamos de propósitos bem definidos. Mas as vezes olhamos pra frente, como olhou Abraão e parece que essas promessas estão meio anuviadas, distantes, incoerentes com o que estamos vivendo. O texto de hoje deve levar nos a compreender melhor, um pouco melhor o propósito das promessas de Deus e como nos relacionar com o Deus que pactua com seus filhos.

Depois dessas coisas: Logo após a guerra dos quatro reis contra os cinco Ló é levado cativo com seu povo, seus bens, chegando aos ouvidos de Abraão, por meio de um fugitivo, ele logo toma as dores e lembra-se de que é responsável ainda pelo sobrinho e vai ao seu socorro com duzentos dos seus melhores homens e por meio de assaltos e estratégias de guerrilha consegue derrotar um exercito mais preparado e numeroso.
Melquisedeque: Após a vitória de Abraão ele tem um encontro com o futuro, uma previa das ultimas coisas. Ele se encontra com o rei de Salém (Jerusalém), Rei e Sacerdote. É incrível notar aqui e necessário, os elementos presentes nessa ceia: Vinho e Pão. Deus confirma o propósito dele na vida de Abraão e também o abençoa naquele momento, Abraão da o dizimo de tudo que possui, reconhece o sacerdócio do Senhor, e comunga com Deus.
Não temas: Porque Abraão temeu, após tão grande vitoria, após o sacerdote ter confirmado na ceia de que Deus era com ele? Abraão temeu vingança, temeu que os homens de Quedorlaomer, viessem vingar-se, o pegassem de surpresa, sabiam seu endereço, conheciam suas terras, eram fortes. Nos parece, podemos imaginar isso, que Abraão esquece totalmente dos últimos acontecimentos e do seu encontro com o sacerdote do altíssimo e de suas palavras em seu favor. Não temas, diz o Senhor a Abraão: ¹Te Guardei durante os conflitos; ²Sou o teu galardão, tu não precisas mesmo dos despojos alheios; ³Te darei um filho varão que virá de ti e teu herdeiro não será Eliezer; Tua benção será numerosa, tua descendência como as estrelas no céu.
Impossibilidades: Durante essa visão, depois dos conflitos anteriores, Abraão é tomado por conflitos interiores, ele é movido por aquilo que todos nós somos movidos: limitações. Incapacidade de entender os propósitos, compreender a natureza e dimensão da promessa, os meios pelos quais Deus age e trabalha na historia humana. Mas a despeito de tudo isso, a palavra de Deus diz que Abraão teve fé, e isso foi acrescentado a ele como justiça, ou seja, foi justificado pela fé. Abraão ainda não era uma grande nação, ainda não tinha um grande exercito, ainda não era um povo forte, poderoso, conquistados, as famílias da terra ainda não estavam sendo todas abençoadas por meio da vida dele. Mas Abraão sabia que tudo iria acontecer.
Nem sempre compreendemos o que Deus quer de nós.
Queremos creditar a Abraão qualidades quase divinas, como se ele não fosse apenas um homem, uma pessoa como nós. Lembremos bem o que disse Tiago sobre um dos grandes profetas: homem como nós... sujeito as mesmas coisas. Não podemos divinizar ninguém, acreditar que Abraão tinham uma compreensão completa do que Deus tinha pra vida dele é pretensão. Se ele tivesse não teríamos lido a respeito de sua vida situações como a prova que ele pediu a Deus, com respeito a promesa divina: se Deus realmente vai fazer o que diz que vai, então que façamos um acordo entre as partes. Mas entender o que seria uma grande nação naquele tempo, compreender na sua totalidade o que seria ser um povo como a areia do mar, espalhado sobre a face da terra como o pó, e ser uma benção para todas as famílias da terra, é pedir demais do homem de fé. Situações como a que ele viveu, permitindo que sua esposa fosse cortejada por outro homem com medo da morte, não nos revela em nada o que é ser uma benção para todas as famílias.
Esse lado das atividades de Abraão nem de longe nos leva a questionar sua fé, somente nos leva a avaliar até que ponto realmente estamos certos sobre o que Deus requer de nós, sobre os planos dele pra nossas vidas.
Somos tendentes a acreditar sempre que Deus tem grandes coisas pra nós, e vemos isso bem expresso nos cânticos, nas palavras proféticas, que nos animam os corações, vemos isso bem expresso quando ministramos a respeito dos propósitos de Deus pra vida de cada um de nós. Mas quando partimos pra pratica a situação muda de cor, percebemos que constantemente nos perguntamos: o que Deus quer realmente de mim? Nunca paramos pra perguntar se realmente isso é mesmo necessário, se precisamos mesmo dessa prova divina. Mas dizer que isso é algo que incomoda a vida de muitos cristãos é um fato. Não importa a idade, se ta começando a viver a vida, ou a fé, se já esta na segunda parte da existência, ou com muitos anos de fé, sempre estamos incertos sobre o que realmente Ele quer. Abraão viveu isso, como todos nós vivemos, seja em que nível ou grau de duvida for. Mas tem algo que precisamos aprender sobre Abraão e suas incertezas sobre o que Deus faria e o que Deus iria requerer dele: Precisamos manter a fé.
Em alguns momentos as promessas de Deus e sua presença em nós são incoerentes com o que estamos vivendo.
Deus fala contigo hoje, na primeira investida do inimigo, primeira dificuldade parece que Ele nunca falou. Então Deus está novamente falando conosco: “Eu sou o Deus, que te tirou de Ur dos Caldeus, pra te dar por herança esta terra”. Depois da batalha contra os cinco reis, quando Abraão livre Ló e sua família da escravidão certa e de ver suas filhas e protegidos sendo vendidos pra outras nações, ele agora se ver envolvidos com seus próprios temores: primeiro de uma retaliação dos seus últimos desafetos; a compreensão de que ele era pequeno ainda naquela terra de grandes famílias; seu endereço era certo, qualquer um poderia chegar na porta de Abraão bater e invadir, porque ele não estava escondido; e por ultimo, quando as coisas que Deus iria fazer realmente aconteceriam? Era muitas questões que envolviam naquele momento a vida do pai da fé. E esses pensamentos geram temores profundos em Abraão, parece que ele se esqueceu, prontamente que ele não havia vencido a guerra sozinho, que ele não tinha tido a força em seu próprio braço, que ele mesmo sendo menor, mesmo sendo pequeno em numero, havia realizado um grande feito. O mais importante, nos parece que ele não se lembrava mais de que logo após a batalha o sacerdote do Deus Altíssimo havia estado com ele trazendo vinho e pão, confirmando assim a comunhão de Deus com a vida de Abraão. Mas os temores só o levou a questionar o motivo os porquês da vida, o fato de ele ser o homem das promessas de Deus, promessas incríveis e ter que passar por isso, questionar o porque dele também ainda não ser o grande homem, com uma grande família, como Deus prometera, há alguns anos atrás.
Às vezes a situação que estamos vivendo não condiz com as promessas que temos de Deus. Nas nossas orações, nas palavras que lemos, profecias que recebemos, as vezes a situação de nossas vidas parece desmentir tudo isso. Vivemos olhando ao nosso redor e procurando nosso Isaque, mas ainda não o vemos, e vemos nossos inimigos crescerem como tempestades que se aproximam a cada dia mais.
Nem sempre as nossas vidas, as situações que vivemos interpretam de forma precisa o que Deus tem prometido ou prometeu pra nós. Abraão ainda não era uma grande nação, mas era servo do Deus Altíssimo. Mas ele olhava pra sua vida e não conseguia ver ainda o que Deus estava fazendo e nem de que forma ele faria.
Suas bênçãos em nós podem ser para nossa posteridade.
Abraão sabia que ele não era um rapaz, que ele não estava na flor da idade. 90 anos, não é qualquer coisas (Senhor, que hás de me dar...?) ele ainda não via valor no que Deus tinha dado a ele. Dificilmente encontramos pessoas hoje em dia com essa idade. Noventa anos. Um século estava sendo inaugurado na vida daquele homem. Isso é bem mais vida do que muitos podem sonhar. Cem anos e ainda com a esperança viva em seu coração que faria diferença no mundo. Os homens como Abraão, Isaque e Jacó, entre outros, viveram na perspectiva do futuro. Foram na verdade visionários, mas não no sentido de viverem ideais impossíveis, mas visionários com base na esperança em Deus. Uma coisa, entre todas as promessas que Deus já havia feito a Abraão, algumas ele sabia que iria viver: ver Sara com o seu ventre curado, apesar da idade e carregar seu filho nos braços. Mas ele não veria a grande nação o grande povo que adviria disso tudo, não veria todas as famílias da terra sendo abençoadas pelo filho de Abraão, não veria todos os filhos na fé que ele geraria frutos da sua obediência a Deus.
Olha para os céus e conta as estrelas, se és que podes contar: assim será a tua descendência. Ele viveu olhando para um futuro que não viveria, olhando para bênçãos que não desfrutaria, obedeceu em prol dos que viriam antes dele, creu pacientemente lançando sementes em um campo onde não veria os frutos nascerem.
Pensamos nas promessas de Deus em nossas vidas em termos muito presentes. Somos tendentes a acreditar que tudo que Deus tem pra nós começa e termina em nossas vidas. Precisamos, provavelmente olhar para as estrelas do céu, conta-las, na certeza de que Deus fará coisa tal e de uma dimensão tão grande que não viveremos o bastante pra viver, mas milhares, centenas, ou milhões ou seja lá que dimensão isso terá no futuro, mas sabendo que esse futuro depende da nossa obediência no presente. Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti. Salmos 102:28; A sua semente será poderosa na terra; a geração dos retos será abençoada. Salmos 112:2.
Devemos estar preparados pra aceitar e compreender o fato de que é bem possível que muitas das promessas de Deus pra nós, não serão desfrutadas nessa nossa existência. Mas nossa posteriadade sim, filhos, irmãos, amigos, igreja. Não podemos ver a nossa relação com Deus e as sementes que temos lançados como frutos somente pra essa tempo que consiste nessa nossa existência efêmera, aqui na terra. Sementes lançadas, frutos futuros.
Devemos aprender com Abraão, descansar em Deus como ele descansou claro, sem negar nossos temores, sem esconder nossas duvidas com o fim de que delas sejamos curados, sem negar que muitas vezes não compreendemos bem o que Deus requer ou o que ele tem nos prometido ou com ele vai realizar suas promessas em nós.



quinta-feira, 17 de abril de 2014

A Bíblia é Para Hoje - John Stott

Uma jornada de fé

A soberania de Deus e seu propósito para com o seu povo
Uma jornada de fé.
No propósito de Deus para a igreja, não há caminhos retilíneos.
Disse o Senhor a Moisés:
"Diga aos israelitas que mudem o rumo e acampem perto de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar. Acampem à beira-mar, defronte de Baal-Zefom”. 14:1-2
·         Baal-zefon – Deus do norte
·         PI-Hairote – Beco sem saída.
O senhor no seu propósito com a igreja, cria caminhos para que venhamos trilhá-los e com isso cumprir com sua vontade, mas os caminhos não são aplanados, não são retificados, não estão desimpedidos.
O controle das adversidades, das possibilidades, dos recursos, esta nas mãos de Deus. . Ex. 14.4-5, 17-18
·         Deus envia seu povo para defronte ao mar
·         Ele incita os egípcios a irem de encontro ao povo com ódio no coração com a finalidade de destruí-los.
·         Deus controla os desejos do faraó.
Não podemos acreditar que há eventos nesse universo fora do proprosito de Deus, que alguma coisa esta acontecendo e pegando Deus de surpresa, que de repente Deus irá acordar em um domingo maravilhoso e perceber que ele perdeu o controle das rédeas desse universo. O mundo não é uma carruagem que perdeu o condutor como dizia certo musico – Eis que não dormita e nem dorme o guarda de Israel.
Deus controla os eventos, para mudar nossa disposição espiritual. 14.11-14
·         Os filhos de Deus precisavam crer.
·         Precisavam entender que os deuses que ficaram pra trás nada eram
·         Precisavam entender que o Deus que os tirou da terra do Egito, era superior em tudo aos falsos deuses que foram superados em tudo.
Quando éramos ainda os de dentro, de dentro do mundo, dentro da perdição, dentro da escuridão espiritua e fomos chamados para fora dele, para a luz do Senhor, de dentro desse túnel de perdição que é o mundo secular, precisávamos aprender, aprender a viver com Deus e confiar nele, os nosos falsos deuses ficaram pra trás, agora eles devem sair dos nossos corações, devemos deixar de acreditar nas coisas que acreditávamos antes, perceber o mundo em nossa volta e em tudo ver a mão de Deus, a sua graça os seus desígnios.
Deus quer glorificar e vai glorificar seu nome no meio do seu povo, pela sua presença e pelo seu poder. 14.4, 17-18
·         Ele incita o faraó a sair de encontro ao seu povo.
·         Ele coloca o seu povo perto de um lugar pagão, de um beco sem saída.
·         Ele manda todo um exercito, o mais poderoso, contra os israelitas.

As nossas lutas para chegar a terra prometida, para alcançar os propósitos de Deus, é a forma que Deus escolheu e tem escolhido para manifestar em nosso meio a sua gló

Tenho medo dos SuperCrentes.


 Tenho medo dos supercrentes.
  1. Eles sempre têm um dedo estendido pra acusar e nunca uma mão erguida pra ajudar o caído.
  2. Nos seus púlpitos não há lugar pra graça de Deus, porque o seu deus é vingador.
  3. Deus só opera onde eles estão, porque o seu deus é um bem exclusivo.
  4. Para o supercrente Deus esquece o mundo todo, pra dar atenção somente a sua dor.
  5. O supercrente é diferente e acredita ser a referencia para os que não são super como ele.
  6. Para o supercrente Jesus abandona o caído, afinal Jesus também é super como ele.
  7. O supercrente anda com a Bíblia o tempo todo, embora a palavra não ande com ele.
  8. Misericórdia, compaixão, resgate, graça abundante, amor. O que é isso? Pergunta um supercrente.
  9. Um supercrente não tem tempo pra visitar um “desviado”, pecador.
  10. A bíblia do supercrente é uma arma, com a qual ele acusa o próximo.
  11. “Ta” na prova porque é infiel: um supercrente falando do irmão em dificuldade.
  12. O levita e o sacerdote, esses são os heróis pro supercrente, não o samaritano.
  13. O supercrente sempre procura os profetas, mas não costuma ouvir a Deus.
  14. Você conhece alguma supercrente? Me perdoem os super.
  15.  

sábado, 12 de abril de 2014

Passos para cair na fé


1.      Acredite que por ser cristão nunca irá sofrer. (Jo. 16.33)
2.      Pense que viver piedosamente e fielmente em Cristo, não trará aborrecimentos, (2ª Tm. 3:12).
3.      Crie promessas pra si mesmo e as atribua a Deus, acreditando que ele falou a você (Jr. 17.9).
4.      Tome como base pra sua fé a fidelidade do seu pastor do seu irmão ou igreja, (Mt. 16.24)
5.      Seja denominacionalista fiel e diga EU SOU DA IGREJA.... (Hb. 12.2).
6.      Acredite em toda profecia que ouvir principalmente as que agradarem o teu coração (1Jo 4:1-6).
7.      Olhe para prosperidade alheia e sinta se injustiçado por Deus caso se ache fiel demais, (Sl. 73.3...).
8.      Acredite que este mundo lhe reserva alguma glória, aparte de Deus. (Jo. 15.18-21)
9.      Continue acreditando que Deus se sujeitará aos teus caprichos, que moverá os céus e a terra pra fazer o mundo como você deseja, (Mt. 16.25; Lc. 10.22).
10.  Acredite que sua alegria, felicidade e vida se resume a esse mundo, (Sl. 73.25; Gl. 2.20).
11.  Qual o seu décimo conselho?

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A Liquidação da fé


Texto: Lucas – 7.1-10

O tema sugere que o meio religioso tem se tornado um mercado. Um mercado desses que encontramos em grandes e pequenas cidades onde há em certas praças grandes concentrações de pequenos comerciantes que comercializam desde alimentos até bugigangas de todas as naturezas. E quando falamos de toda natureza, não estamos exagerando, coisas estranhas têm sido anunciadas todos os dias. Desde cultos poderosos, óleos cheios de unção, mãos que emanam bênçãos divinas, chaves que produzem casas, carros, lençóis abençoados que trazem o marido de volta, travesseiros ungidos que impedem a traição. Quando olho essas coisas lembro logo dos avisos dos “pais de santo”, cartomantes, feiticeiros, vendendo outros produtos que muitas vezes se confunde com o que temos visto em nosso meio, infelizmente. Então, é isto o que temos presenciado, cada um faz como quer, anuncia como quer, oferece um lanche, chama uma banda, um showman, faz um espetáculo, promete mundos e fundos, uma oração no monte das oliveiras, um batismo no rio Jordão, uma viagem à palestina, seja lá o que for que ajude a crer que algo vai acontecer. É a lei da oferta e da procura, o que temos visto se resume na liquidação da fé, para aqueles que podem pagar por ela.
A liquidação da fé é a banalização da palavra, a relativização do ensino de Cristo e dos apóstolos, é o sucateamento do relacionamento com Deus tendo em vista o prazer e a vida hedonista do homem moderno. É por isso que tanto se fala hoje em mudanças radicais, adequação do ensino de Cristo ao homem moderno, contextualização da palavra, do culto, das relações entre a igreja e o mundo. Porem na tentativa de muitos em atingir certa adequação entre o mundo moderno e a palavra “DEMODÊ”, muitos modificaram a essência da fé cristã junto com os elementos relacionados a ela. Transformaram assim igreja de Cristo em um grande mercado, com grandes ofertas e as almas em clientes ávidos por uma mercadoria que lhes venham satisfazer as necessidades terrenas, resolver assuntos urgentes. Esse mercado da fé, que muitos denominam show da fé, tem tornado a fé bem mais que um produto, ela tem se tornado quase uma entidade independente.
É a fé que se projeta para as sombras, ignorando a verdade revelada; a fé que não se compromete com os princípios, apenas com os fins; a fé que busca o produto final, mas não quer passar pelo processo; a fé que busca a benção, mas não quer o abençoador; a fé que ignora o corpo de Cristo, ela é individualista; a fé que não pensa na igreja, ela é egocêntrica; e a fé não escatológica, ela só deseja esse mundo; a fé que deseja o milagre, pelo preço da oferta; a fé que se compra, a fé que se paga a fé que se vende.

A fé em liquidação é uma fé estranha às sagradas escrituras ela rivaliza-se com a palavra da verdade, ela já nasce adulta, não passou por um processo de crescimento, ela já veio sabendo, ela não quis passar pela dor de aprender a crer, pelo sofrimento da espera, pelo temor e pelo tremor de ser confrontado por Deus em uma oração quando ele diz sim e quando ele diz não, essa fé liquidada é estranha nos ensinos de Cristo, porque não aproxima o homem de Deus, aproxima mais ainda o homem dele mesmo e da sua vida nesse mundo. 
o Centurião creu no Cristo do qual ele ouvira falar. No homem que tinha autoridade sobre a terra dos vivos e dos mortos, que podia mudar a natureza comum e o destino dos fatos. uma fé pura, racional, firmada na certeza naquele que é. Sem mandingas, rodeios, elementos estranhos. Só Jesus, o que fala e as coisas acontecem.